quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tido como uma canção "inadaptável", "Faroeste Caboclo" chegou muito bem aos cinemas, oferecendo ação, romance e suspense.

“Faroeste Caboclo” sempre foi uma canção cinematográfica. A saga de João de Santo Cristo, criada por Renato Russo e alçada ao posto de um dos maiores clássicos da Legião Urbana, é uma das letras mais emblemáticas do rock brasileiro. Nada mais natural, portanto, que a história fosse transportada, efetivamente, para a tela dos cinemas.
Tudo isso sem ser pudico ou esconder a realidade daquela juventude, regada à sexo, drogas e muita violência.

Direção de arte são ótimas atuações de um elenco quase todo formado por desconhecidos. É importante ressaltar para os fãs mais xiitas que não se trata de uma adaptação literal da canção. Ou seja, nem tudo o que vemos na tela está na música e vice-versa. 

Ísis Valverde, que é do elenco jovem é a mais conhecida, se sai muito bem. Além de bonita, ela tem uma boa presença nas cenas que necessitam de certo talento dramático. 
Quem também rouba a cena é Fabrício Boliveira. Ele está totalmente confortável neste personagem tão desconfortável que é João. O ator se entrega totalmente ao papel, surgindo ameaçador e também delicado, exatamente como sugere a canção.


O grande mérito de Faroeste Caboclo é contar uma história sem ficar preso à obra original. Isso em todos os sentidos.
Outro ponto positivo está no fato do longa se assumir como um faroeste em várias cenas.

Tido como uma canção "inadaptável", "Faroeste Caboclo" chega muito bem aos cinemas, oferecendo ação, romance e suspense. Tudo isso sem ser pudico ou esconder a realidade daquela juventude, regada à sexo, drogas e muita violência.
Faroeste Caboclo é um grande filme, que faz jus à história criada por Renato Russo e a torna ainda mais forte e atual.

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