segunda-feira, 24 de março de 2014

Dificuldades ortográficas - Emprego de s / z / x / ch


Na nossa língua, há palavras que possuem letras diferentes com o mesmo fonema. É o caso de verbetes como:

- casa / canalizar
- caixa / chuva
        
          Observe que tanto as letras s / z como x / ch possuem a mesma pronúncia, porém, se escrevem de maneira diferente. Portanto, para escrever corretamente, devemos estar atentos a algumas regras:

  • Emprego de s e z

1) As palavras derivadas seguem a grafia daquela que lhes deu origem.

Exemplos: analisar (de análise), avisar (de aviso), deslizamento (de deslizar), esvaziar (de vazio), etc.

2) Os substantivos e adjetivos terminados em -ês, -esa, escrevem-se com s.

Exemplos: freguesa, burguês, japonesa, português, etc.

3) Os adjetivos terminados em -oso, -osa, devem ser grafados com s.

Exemplos: amoroso, famoso, gostoso, formoso, etc.

4) Algumas formas dos verbos pôr e querer são escritos com s.

Exemplos: pus, compus, quis, quiser, etc.

5) Os substantivos com sufixos -ez, -eza cujo radical é um adjetivo são grafados com z.

Exemplos: maciez (de macio), altivez (de altivo), beleza (de belo), limpeza (de limpo), etc.

6) As palavras com sufixos -izar, -ização, escrevem-se com z.

Exemplos: civilizar, divinizar, civilização, colonização, etc.

7) Os verbos que derivam de palavras grafadas com s, são escritos com s, já os verbos que derivam de palavras que não apresentam s, são grafados com z.

Exemplos: parafusar (de parafuso), avisar (de aviso), memorizar (de memória), suavizar (de suave), etc.


  • Emprego de x e ch
1) Emprega-se o x após um ditongo.

Exemplos: frouxo, peixe, ameixa, encaixe, etc.

2) Após a sílaba inicial "en", escreve-se com x.

Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca, etc.
Exceções: encharcar, enchiqueirar, encher (e seus derivados).

3) Também emprega-se o x após a sílaba inicial "me".

Exemplos: mexer, mexicano, mexerica, mexilhão, etc.
Exceção: mecha (substantivo)

4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras aportuguesadas utilizamos o x.

Exemplos: abacaxi, xavante, xará, xerife, xampu, etc.

5) Palavras com ch:

bochecha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, ficha, fantoche, mochila, flecha, salsicha, fachada, etc.

sábado, 22 de março de 2014

Como fazer um sofá com pallets

Base de sofá con palets

Modelos sustentáveis feito com pallets podem ter variações de

cor, tamanho e modelo, além de serem exclusivos

Não existe nada mais atraente em uma casa do que ambientes personalizados e que
carregam o estilo do dono. Para dar um ar de aconchego a sua casa você pode adaptar
 os espaços e os objetos de  acordo com o seu estilo de vida. Comece a observar os objetos
que estão a sua volta e veja como  eles podem ser transformados. Aliás, essa observação tem
 nome conhecida como upcycle, que  consiste em dar uma nova utilidade para objetos que
estavam completamente sem uso.
Por falar nisso, você sabia que é possível transformar pallets em sofás? A ideia além de ser 
supereconômica é reciclável e sustentável e deixa seu ambiente muito charmoso. O primeiro
 passo é escolher os pallets e depois separar os materiais para começar a transformação.
Os pallets podem ser transformados em sofás e dá pra personalizar quase tudo: cor, altura, 
iluminação, posição e muito mais. Veja como começar a reciclagem dos pallets:
Veja dez objetos que não merecem terminar no lixo e inspire-se! – Ideias Verdes
Preparação da madeira
Materiais necessários:
  • Vassoura piaçava ou escova de cerdas duras para limpeza.
  • Espanador ou aspirador de pó
  • Lixas para madeira, números 60 e 80. Se desejar acabamento super liso, também 120.
  • Martelo
  • Alicate médio
  • Grossa média ou lixadeira
  • Bandeja
  • Rolinho ou trincha
  • Pincel pequeno
  • Água rás
  • Tinta para madeira
  • Verniz para madeira
  • Parafusadeira ou chave philips
  • Parafusos para madeira
  • Barras chata de 4 furos
  • Rodízios ou feltro auto adesivo
Limpeza
Antes de começar a reciclagem limpe e higienize a madeira. Os pallets geralmente são
 utilizados em processos de logística e podem estar com poeira presa entre as fendas da
madeira. A limpeza deve  ser feita a seco. Para isso, com uma vassoura piaçava procure
retirar a poeira e finalize com um 
espanador ou aspirador de pó.
Acabamento
Esta parte da transformação consiste na preparação da madeira para receber a tinta. Para
começar, lixe os pallets com lixas de número 60 ou 80. Comece pela lixa 60, que é a mais grossa
 e faça o acabamento com a 80, deixando o pallet sem farpas. É importante lixar bem todas as
quinas para evitar acidentes no seu futuro sofá. Não se esqueça de verificar a existência de
algum prego exposto e se for preciso afunde-o levemente com um martelo, ou remova-o com
um alicate. Para aparar as  farpas da madeira você pode utilizar a grosa, que é uma ferramenta
 similar a lima, ou ainda uma lixadeira.
A pintura
Depois de lixar é hora de aplicar a tinta. Para pintar a madeira, você vai precisar de bandeja,
 rolinho,  trincha, água rás, verniz e tinta para madeira. Comece aplicando uma camada de verniz. 
Espere secar  totalmente e aplique a tinta da cor que preferir. Para um acabamento mais rústico, 
use a tinta mais diluída e aplique apenas uma ou duas demãos. Para um acabamento mais 
colorido e brilhante, use a  tinta pura, em até três ou quatro demãos. A secagem depende do 
verniz e da tinta, então leia sempre  na lata quais as instruções específicas do material que 
você está usando.
Simples assim....
Montagem
Com os pallets já coloridos e acabados, basta empilhá-los até a altura desejada e conforme o 
formato do sofá que você quer. Eles podem ser dispostos em linha, para um estilo chaise longue, 
ou ainda em L, para um sofá de canto. Para que os pallets se mantenham firmes, use barras
 chatas de 4 furos na parte de trás do sofá, aparafusando um pallet ao outro. Para o sofá de 
canto, use também uma mão  francesa na quina que ficará virada para a parede. Assim, o 
acabamento fica invisível e a estrutura  bem firme!
Mobilidade
Se o objetivo é ter um sofá com mais mobilidade você ainda pode instalar rodinhas nos pallets. A 
instalação deve ser feita nas quatro extremidades. As rodinhas podem ser compradas em casas 
especializadas de ferramentas, ou de peças para móveis. 
Elas são conhecidas como rodízios, em casas especializadas. Existem rodízios superfície de
silicone, que não estragam o chão. A instalação dos rodízios é feita por meio de parafusos.
Não tem segredos, mas será necessário utilizar um pouco de força. Uma excelente ideia para
quem vai deslocar sempre o  móvel. Se preferir o sofá fixo no lugar, use feltro auto-adesivo
 nos quatro cantos para proteger o piso!
Acabamento
Para finalizar com estilo, as almofadas que ficarão por cima dos pallets são muito importantes.
 Elas devem ser de espuma mais grossa para dar mais conforto na hora de se acomodar no sofá.
Você pode ainda usar colchões, ou fazer um sob-medida para o seu sofá. Dá também pra abusar
da  criatividade com capas multicoloridas e muitas almofadas menores para compor a decoração. 
A quantidade das almofadas, assim como seu estilo, só depende do seu gosto e vontade!
Com tanta criatividade seu ambiente ficará lindo, aconchegante e versátil. Além disso, móveis 
sustentáveis estão super na moda!
Sofá de pallets

Sofá de pallets

quarta-feira, 19 de março de 2014

Contra violência doméstica, campanha italiana quer salário para donas de casa

Remuneração mínima quer evitar que vítimas deixem de 
denunciar abusos 


Uma advogada e uma estrela de TV estão à frente de uma campanha na Itália para que seja criado um salário para as donas de casa do país. O objetivo é impedir que mulheres deixem de registrar casos de violência doméstica por medo de perder sua renda.
A iniciativa é liderada pela advogada e ex-deputada federal Giulia Bongiorno e pela conhecida apresentadora de televisão Michelle Hunziker. Elas argumentam que muitas mulheres italianas não registram casos de violência por parte dos maridos porque são economicamente dependentes de seus cônjuges.
A campanha quer criar um salário mínimo para donas de casa que não trabalham fora. A remuneração seria paga pelo governo ou pelos próprios maridos, no caso deles terem uma alta renda mensal. Na Itália há um número estimado de 5 milhões de 'casalinghe', ou donas de casa.
'Quanto mais se valoriza as mulheres, mais se reduz a discriminação', defende Giulia Bongiorno, que como deputada foi uma das responsáveis pela introdução de uma lei que pune a perseguição a mulheres. Segundo ela, o medo de cair na miséria impede muitos registros de violência doméstica.
A iniciativa não cita um montante fixo para a remuneração, mas diz que quanto maior a autonomia econômica, melhor. 'É claro que vão ridicularizar a proposta e vão lembrar que o país está em crise', diz Bongiorno. 'Mas nós devemos nos perguntar: afinal, quais são as reais prioridades do governo?'
'Defesa'
Bongiorno e Hunziker fundaram uma associação chamada 'Doppia Defesa' (dupla defesa, em português) que ajuda mulheres em perigo. Elas exigem que o governo do novo premiê italiano Matteo Renzi leve em consideração a criação do salário para donas de casa quando for reformar as regras do mercado de trabalho italiano, como prometeu.
A violência contra mulheres continua sendo um problema grave na Itália. Em 2013, 177 mulheres foram assassinadas no país, quase uma a cada três dias. Segundo a associação Telefone Rosa, especializada no apoio de mulheres, em quase 80% dos casos, parceiros, cônjuges ou ex-maridos foram os autores dos crimes.
O ministro italiano do interior, Angelino Alfano, confirmou poucos dias atrás que 'o número de homicídios está caindo na Itália, mas não o de feminicídios'. Só na primeira semana deste mês ocorreram mais seis assassinatos de mulheres.


Saber dizer “não”

Quem nunca entrou numa roubada? Pode-se entrar de forma totalmente involuntária. Mas também é possível entrar numa por não avaliar bem determinada situação antes de se envolver nela. Isso pode acontecer quando a pessoa tem dificuldade de dizer “não” ao outro ou quando, na verdade, não avalia bem os riscos presentes nas situações nas quais se envolve. Tanto uma postura quanto a outra acabam por produzir em algum momento problemas difíceis de administrar e que atrapalham a vida da pessoa. Problemas financeiros, constrangimentos, insatisfação por ter de fazer algo que na verdade não era desejado etc. Como lidar com isso?
No desenho Bob Esponja, o maior amigo do protagonista é Patrick, uma simpática e ingênua estrela do mar. Patrick está sempre animado com tudo o que lhe propõem. Raramente entende as confusões nas quais se mete. Outra característica de Patrick é seu excessivo otimismo. Mesmo que algo não esteja dando certo, basta um mínimo sinal positivo para que ele imediatamente renove sua motivação e se engaje novamente com toda energia no seu objetivo, que raramente é alcançado. Há um episódio no qual Patrick acredita cegamente que será promovido ao cargo de gerente da lanchonete em que trabalha. Embora os sinais apontem para a impossibilidade disso acontecer, ele alimenta por dias essa expectativa. Ele só entra em contato com a realidade no dia em que o dono da lanchonete anuncia o nome do escolhido para o cargo. Patrick fica completamente entristecido ao receber a notícia de que não será ele o gerente. No seu caso, ele rapidamente acaba se engajando em outra situação e a tristeza é superada. Mas será assim nas nossas vidas?
patrick
Tem um aspecto que faz bastante sentido na postura de Patrick, considerando que se trata de uma estrela-do-mar, animal do filo dos equinodermos. O sistema nervoso dos equinodermos é ganglionar, ou seja, não há uma estrutura central como o cérebro que integre de forma complexa as informações recebidas de modo a permitir a elaboração de comportamentos também complexos. Não há inibição do comportamento. Eles respondem de maneira quase imediata aos estímulos do ambiente.
No caso do humano, embora haja a capacidade de inibição de comportamentos devido à presença de estruturas mais recentes na evolução (áreas cerebrais frontais), há também estruturas primitivas homólogas àquelas encontradas em outras espécies como a estrela-do-mar. Essas estruturas mais primitivas, embora sejam moduladas por funções centrais, influenciam bastante nosso comportamento. Se não aprendemos a controlá-las, as respostas disparadas por elas (agressividade, impulso motor, fuga) podem não ser benéficas em certas situações.
Para além desses fatores da evolução do sistema nervoso, elementos da vida social e do próprio psiquismo também influenciam o modo como tomamos decisões. Quando não treinamos a reflexão, também respondemos de forma imediata a situações diversas, o que acaba por nos colocar em situações nas quais não desejaríamos estar. Para evitar isso numa situação de tomada de decisão, é importante um treino em separar o que é seu daquilo que é do outro ou que está fora de seu controle. Atrasar a resposta a uma proposta feita ajuda muito nesse treino. Empolgação excessiva do outro mostra que você deve ir com calma. Frases como “Cola na minha que cê tira dez!”, “Eu tenho um plano!” ou “Não tem erro!” são ótimos indicativos da necessidade de alerta. Ao atrasar os comportamentos (e decisões), você terá oportunidade de avaliar melhor as consequências mais prováveis de sua escolha e, assim, evitar maiores problemas. Dizer “sim” indiscriminadamente é sempre perigoso. O exercício do “não” evita gasto de energia com problemas desnecessários, permite o engajamento em situações mais prazerosas e garante disposição para a resolução dos problemas realmente inevitáveis. Patrick Estrela… só no desenho.
Leia mais: http://vejasp.abril.com.br/blogs/terapia/2014/03/18/saber-dizer-nao/?utm_source=redesabril_vejasp&utm_medium=facebook&utm_campaign=vejasp

quinta-feira, 13 de março de 2014

Algumas das melhores imagens premiadas de 2014

Carrapato


Criatura Marinha


Foca


Ovo de Piolho preso ao fio de cabelo


Morcegos de orelhas longas


Tecido da válvula do coração


Embrião de peixe


Bom cardíaca mecânica dentro de um tórax


Flor


Pedra no rim


Ressonância magnética de fibras de nervos no cérebro adulto saudável