quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dicas para administrar as finanças do casal.


O bom relacionamento de um casal depende, entre outras coisas, de uma conversa franca e constante sobre dinheiro. A seguir, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi dá dicas de como administrar melhor a vida financeira a dois.



ABRIR UMA CONTA CONJUNTA - "A regra que ajuda a construir casamentos mais felizes e duradouros é simples: o que é meu é nosso", diz o consultor financeiro Gustavo Cerbasi no livro "Os segredos dos casais inteligentes" (Editora Sextante). Para ele, é preciso que o casal administre os rendimentos e despesas de cada um de maneira conjunta e transparente. Cerbasi lembra que a abertura de uma conta conjunta permite ao casal não só administrar de maneira mais transparente suas finanças, mas também dá acesso a um maior limite de crédito e a tarifas mais baixas.



LEVAR O MESMO PADRÃO DE VIDA - O casal precisa traçar junto os planos financeiros da vida a dois, se programando para a compra da casa, o nascimento e a faculdade dos filhos. Mas é preciso também reservar dinheiro para sonhos individuais de consumo, como uma troca de carro. "O maior problema da separação financeira é a possibilidade de, no longo prazo, dois comportamentos financeiros diferentes resultarem em dois perfis econômicos diferentes, ou seja: um rico e um pobre viverem debaixo do mesmo teto", diz o consultor Gustavo Cerbasi.


ADIAR A COMPRA DO IMÓVEL - Em vez de comprar um imóvel quando os dois estão na faixa dos 30 anos, como é comum, o ideal é adiar esse plano por cinco ou dez anos, diz Gustavo Cerbasi. "De 35 a 40 anos de idade, a pessoa já tem uma condição bem melhor de renda ou de carreira para fazer uma escolha mais definitiva", afirma. Ele diz que a compra de um imóvel muito cedo pode restringir o crescimendo da carreira de um dos dois, uma vez que o casal fica preso a uma grande responsabilidade financeira e acaba deixando de aproveitar oportunidades de emprego em outras cidades.



RESERVAR DINHEIRO PARA O LAZER - Lidar bem com o dinheiro não significa só se preocupar com as contas que o casal precisa pagar. "Até o noivado, a maior parte das experiências do casal com dinheiro é para fazer coisas boas, como jantar fora e se presentear. Depois, outras coisas ficam mais importantes, como ter uma boa casa, um bom plano de saúde e uma boa previdência para o futuro. O ideal é garantir uma verba para sair da rotina, mesmo que, para isso, o casal tenha de se impor um padrão de vida um pouco mais baixo, uma casa um pouco menor, um carro um pouco mais barato"


COMEÇAR CEDO - O casal não deve deixar para tratar do assunto "dinheiro" apenas quando for morar sob o mesmo teto. Isso não significa, claro, que é preciso abrir uma conta conjunta no começo do namoro. Mas, desde o começo do relacionamento, já é possível tratar do assunto, planejando uma viagem a dois ou juntando dinheiro para ir a um determinado restaurante. "Se pequenas experiências forem praticadas desde o começo do relacionamento, esse casal já terá condições de perceber se leva jeito para discutir dinheiro a dois",



Nenhum comentário:

Postar um comentário