Steve Jobs era um gênio brilhante, um líder inspirador e um homem completamente desequilibrado, traumatizado, de humor insuportável, com uma grande tendência à desonestidade. É isso o que mostra o filme JOBS, dirigido por Joshua Michal Stern e estrelado por Ashton Kutcher, que pretende contar a história da juventude do co-fundador da Apple e, ao mesmo tempo, a história da própria empresa e da computação. A produção estreia por aqui no dia 6 de setembro e GALILEU foi conferir o longa antes de sua chegada nos cinemas.
JOBS conta de forma fiel a história da Apple, desde a criação da empresa na garagem dos pais adotivos de Jobs, passando por seu período de crise nos anos 1990 até o momento em que o seu aparelho mais revolucionário, o iPod, é lançado. Os episódios mais conhecidos do empresário como sua parceria com Steve Wozniack, seus desentendimentos com a diretoria da própria empresa e a forma com que ele trabalhava com sua equipe criam uma trama interessante.
O roteiro falha, no entanto, por tentar fazer com que todas as frases, olhares e momentos de Jobs fossem retratados como o ápice da inspiração. Todas as vezes em que ele fala a seus funcionários, vemos uma plateia de olhar maravilhado e a trilha sonora se torna uma sinfonia que evoca a esperança. Será que todos os discursos do co-fundador da Apple eram tão bem recebidos assim? Os diálogos dos personagens secundários também são forçados como se, a todo momento, todos quisessem abrir seus corações com o protagonista.
Ashton Kutcher, por sua vez, consegue fazer com que o espectador esqueça que existe um garotão de Hollywood interpretando o protagonista e sua caracterização é impressionante. Um ponto negativo que deve ser mencionado, no entanto, é o andar de Kutcher. Enquanto Steve Jobs era conhecido por andar de uma forma peculiar, a imitação do ator nos fez lembrar de um boneco no carnaval de Olinda (tropeçando).
Em resumo, JOBS é uma produção bem-feita, de fotografia incrível e altamente educativa. Traz muitas informações valiosas não só sobre a Apple, mas também sobre o início da comercialização do computador pessoal e da chamada “Era da Informação”. Imperdível para os applemaníacos ou para quem quer seguir carreira em TI. Só recomendamos um certo ceticismo com a forma com que Steve Jobs é apresentado. Não estamos dizendo que ele é mostrado como uma pessoa perfeita e incorruptível, como muitos críticos temiam que aconteceria quando o filme foi anunciado. Aliás, o Jobs de Kutcher está bem longe de um modelo de moral e conduta. Mas é impossível acreditar, como o roteiro apresenta, que todas as suas falas viessem em forma de discurso e de que todos os seus olhares fossem responsáveis por revoluções - embora sua vida completa realmente tenha criado uma.
JOBS conta de forma fiel a história da Apple, desde a criação da empresa na garagem dos pais adotivos de Jobs, passando por seu período de crise nos anos 1990 até o momento em que o seu aparelho mais revolucionário, o iPod, é lançado. Os episódios mais conhecidos do empresário como sua parceria com Steve Wozniack, seus desentendimentos com a diretoria da própria empresa e a forma com que ele trabalhava com sua equipe criam uma trama interessante.
O roteiro falha, no entanto, por tentar fazer com que todas as frases, olhares e momentos de Jobs fossem retratados como o ápice da inspiração. Todas as vezes em que ele fala a seus funcionários, vemos uma plateia de olhar maravilhado e a trilha sonora se torna uma sinfonia que evoca a esperança. Será que todos os discursos do co-fundador da Apple eram tão bem recebidos assim? Os diálogos dos personagens secundários também são forçados como se, a todo momento, todos quisessem abrir seus corações com o protagonista.
Ashton Kutcher, por sua vez, consegue fazer com que o espectador esqueça que existe um garotão de Hollywood interpretando o protagonista e sua caracterização é impressionante. Um ponto negativo que deve ser mencionado, no entanto, é o andar de Kutcher. Enquanto Steve Jobs era conhecido por andar de uma forma peculiar, a imitação do ator nos fez lembrar de um boneco no carnaval de Olinda (tropeçando).
Em resumo, JOBS é uma produção bem-feita, de fotografia incrível e altamente educativa. Traz muitas informações valiosas não só sobre a Apple, mas também sobre o início da comercialização do computador pessoal e da chamada “Era da Informação”. Imperdível para os applemaníacos ou para quem quer seguir carreira em TI. Só recomendamos um certo ceticismo com a forma com que Steve Jobs é apresentado. Não estamos dizendo que ele é mostrado como uma pessoa perfeita e incorruptível, como muitos críticos temiam que aconteceria quando o filme foi anunciado. Aliás, o Jobs de Kutcher está bem longe de um modelo de moral e conduta. Mas é impossível acreditar, como o roteiro apresenta, que todas as suas falas viessem em forma de discurso e de que todos os seus olhares fossem responsáveis por revoluções - embora sua vida completa realmente tenha criado uma.
Ashton Kutcher
Ficha Técnica:
JOBS
Direção:Joshua Michal Stern
Roteiro: Matt Whiteley
Elenco: Ashton Kutcher, Josh Gad, J.K. Simmons
Duração: 122 minutos
Estreia: 6 de setembro
Direção:Joshua Michal Stern
Roteiro: Matt Whiteley
Elenco: Ashton Kutcher, Josh Gad, J.K. Simmons
Duração: 122 minutos
Estreia: 6 de setembro
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