segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Tradicional no Natal, panetone surgiu por "erro" de padeiro.

 
Na Itália, além do panetone, o pandoro também disputa a preferência no paladar italiano durante o Natal. Essa variação, criada em Verona, é similar ao panetone, mas não leva frutas.
De tão tradicional no Brasil, o panetone parece ter sido inventado aqui mesmo. Mas não foi. O pão amplamente consumido no Natal foi criado em Milão, na Itália, graças ao "erro" de um padeiro. A lenda em torno de sua criação remonta ao ano de 900 e diz que o humilde assistente de padeiro Toni, após ter trabalhado horas a fio na véspera de Natal, precisava ainda assar mais uma fornada de pães e preparar uma torta para seu chefe. De tão exausto que estava, confundiu-se e colocou as uvas passas da torta na massa de pão. Desesperado, tentou salvar a situação jogando frutas cristalizadas, manteiga, ovos e os demais ingredientes do recheio que seriam usados originalmente na torta.
Toni assou a mistura e entregou para o patrão. O que o assistente não esperava era que sua criação fizesse sucesso durante a ceia de Natal de seu chefe, que, além de elogiá-lo, decidiu homenageá-lo e dar o nome à massa de "pane di Toni" ("Pão do Toni", na tradução do italiano). Com o passar do tempo, o bolo começou a ser chamado de panetone. Como toda boa lenda, a origem do panetone possui várias versões, mas todas elas têm Toni como denominador comum. A chegada dos imigrantes italianos no Brasil após a Segunda Guerra Mundial trouxe o panetone para o país. A Bauducco diz que o fundador na empresa, o italiano Carlo Bauducco, começou a vender o produto aqui a partir de 1948. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário